Anatomia Interna - endo-e

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ANATOMIA INTERNA DENTAL DO SEGUNDO MOLAR SUPERIOR - 2º. MS

 
 
Aspecto anatômico do 2º. MS - 27 Anatomia radiográfica Situação do 2º. MS no arco dentário Inclinação em ângulos (graus) para os sentidos:
Vistas: vestibular, mesial, oclusal, distal e palatina, respectivamente Dente 27

Plano mediosagital,

ângulo formado com o plano mediosagital

Mesiodistal (6º) e vestibulopalatino (11º)
 

Características radiográficas do 2º. MS - 27, com incidência orto-radial, técnica do paralelismo, com auxílio do posicionador radiográfico. Desta forma, as distorções são minimizadas.

 

         

Com relação ao irrompimento, entre 12 e 13 anos e término da rizogênese entre 14 e 16 anos.

Observar o achatamento proximal na raiz mésio-vestibular, podendo originar 2 canais: mésio-vestibular e mésio-palatino:

A forma e o número de canais são determinados pelas paredes dentinárias, HESS, 1924

 

 

 

Por meio das percentagens, normalmente os primeiros molares superiores possuem 3 raízes, porém, a raiz mésio-vestibular pode se apresentar com 1 (60%) ou 2 (40%) canais, devido o achatamento proximal, similar o que acontece nos segundos pré-molares superiores e raízes mésio-vestibulares dos 1os molares superiores, segundo a média dos autores - Hess, 1924; Pineda & Kuttler, 1972; De Deus, 1992:

 

   

 

 

Vistas vestibular e proximal (mesial) do 2o. MS com 3 raízes e 3 canais (60%)

         

Observar que durante a rizogênese a raiz MV nos molares superiores sofrem achatamento proximal originando 1 ou 2 canais.

A forma e o número dos canais são determinados pelas paredes dentinárias, Hess, 1924.

 

 

 

 

Vista vestibular

Rizogênese incompleta

 

MV - 1 Canal

Rizogênese incompleta

 

MV - 2 Canais

Rizogênese completa e fechamento apical

 

MV - 2 Canais

Rizogênese incompleta

 

 

Por meio das percentagens, 60% dos primeiros molares superiores possuem 3 raízes, porém, a raiz mésio-vestibular pode se apresentar com 2 (60%) canais, devido o achatamento proximal, podendo começar (cervical) com 1 canal e terminar (apical) com 2 canais independentes, começar (cervical) com 2 canais e terminar (apical) com 1 canal, começar (cervical) com 2 canais, unir-se no terço médio e terminar (apical)  com 2 canais novamente, segundo a média dos autores - Hess, 1924; Pineda & Kuttler, 1972; De Deus, 1992:

 

   

 

 

Configuração da raiz mésio-vestibular em percentuais: 64,6%, 14,4%, 9,5%, 8,2% e 3,3%, respectivamente

 

Com relação aos comprimentos em milímetros do 2o. MS, podemos citar, Máximo (27mm), médio (21,7mm) e mínimo (17,5mm), respectivamente.

 

 
        Direção da raiz      
 

Direção da raiz mésio-vestibular do 2o. MS:

 

Reta: 22%

Curvatura distal: 54%

 

Direção da raiz disto-vestibular do 2o. MS:

 

Reta: 54%

Curvatura mesial: 17%

 

Direção da raiz palatina do 2o. MS:

 

Reta: 63%

Curvatura radicular apical vestibular: 37%

 
 
2º.  Molar Superior, nas vistas vestibular e proximal (mesial) e transversais Características dos canais nos cortes transversais:
 

Terço apical: Forma elíptica ou circular para todos canais

 

Terço médio: Forma elíptica, alongada de vestibular para palatino e Ovalar ou circular para o DV e Palatino

 

Terço cervical:

   MV - Forma de vírgula para 1 canal e "oitoide" para 2 canais

   DV - Ovalar ou circular

   P   - Ovalar ou circular

Observar que os canais MV e DV unem-se no terço apical    
 
Características dos canais nos cortes transversais do 2º.  Molar Superior - entrada dos canais:

Observar a configuração dos canais nas raízes mésio-vestibulares, com 1 e 2 canais:

MV - Mésio-vestibular

MP - Mésio-palatino

 
    3 Canais 4 Canais
   
Possibilidade de raízes fusionadas no 2º.  Molar Superior, devido achatamento proximal      
1º.  Molar Superior
       
         
   

Número e forma radicular do 2º MS

Normalmente 3 raízes, mésio-vestibular, disto-vestibular e palatina:

53%   19,5%   12,5%   8,5%   5,8%
       
3 raízes separadas   Fusão das raízes vestibulares   3 raízes fusionadas   Fusão das raízes mesial e palatina   Fusão das raízes distal e palatina
 

Aspectos radiográficos para os segundos molares superiores com variação do número

de canais e a configuração das raízes mésio-vestibulares

2º MS com 3 raízes e 3 canais   2º MS com 3 raízes e 4 canais   2º MS com 1 raiz e 1 canal
   
    Durante a Odontometria do 2º MS, foi possível observar que o instrumento não se encontra centrado na raiz. Contudo, pode-se concluir que, existe o 4º canal - MP.   Baixo percentual de prevalência
 

Quando utilizamos a técnica Clark para dissociação das raízes, variamos a angulação horizontal em 20º para mesial. Entretanto, a única exceção para a mesialização do ângulo horizontal é destinada para isolar a raiz MV, desta forma não haverá sobreposição da raiz palatina na raiz MV dos molares superiores, porém, a sobreposição pode acontecer nas raízes VD e palatina.

 

Podemos observar que a projeção da câmara pulpar dos 1os MS é triangular com base maior para vestibular.

Entretanto, os 2os e 3os MS sofrem significante achatamento proximal, proporcionando um triangulo bastante obtuso, parecendo-se mais um elípse (3o MS)

ACHATAMENTO

PROXIMAL

2os MS e 3os MS

coroa e raízes

ACHATAMENTO

PROXIMAL

2os MS e 3os MS

coroa e raízes

Linha verde 1o MS: cúspide vestibular e distal no mesmo plano

Linha amarela 2o MS: cúspide  distal projeta-se para o centro do dente

Linha vermelha 3o MS: cúspide distal projeta-se mais ainda, para o centro do dente

     

Conclusão: devemos estar sempre atentos para esses detalhes, principalmente quando nos deparamos com tratamento endodôntico de 2os e 3os MS. A cavidade pulpar sempre acompanha a anatomia externa.

 

     

Observar a tendência achatada proximal da forma de conveniência para os 2os e 3os MS.

O 3o MS mantém uma forma similar de uma elipse.

 

     

Esses dados vem ao encontro com a sugestão de Marmasse:

A localização da entrada do canal DV dos 2os e 3os MS podem ser localizadas  traçando-se um linha unindo o canal MV e P e um semicírculo entre os canais MV e palatino, o canal DV estará normalmente localizado em algum local deste quadrante (vestibular/distal).

 

   

Sugestão de Marmasse